17 Dicas para se tornar uma pessoa menos hostil.
1 – Admita a um amigo que seu nível de hostilidade é muito alto e deixe que ele saiba que você está tentando reduzi-lo.
2 – Quando pensamentos cínicos lhe vierem à mente, grite “pare” (em silêncio se estiver em público).
3 – Tente convencer a si mesmo a não ter raiva. Racionalize consigo mesmo.
4 – Distraia-se quando estiver ficando zangado. Por exemplo, leia uma revista quando estiver esperando na fila do caixa do supermercado.
5 – Obrigue-se a ficar quieto e ouvir quando as outras pessoas estão falando.
6 – Aprenda a mediar e use essa habilidade sempre que identificar pensamentos cínicos ou sentimentos de raiva.
7 – Tente ser mais compreensivo com a situação difícil que outras pessoas estão enfrentando.
8 – Quando alguém está realmente ofendido, você aprende a ser efetivamente afirmativo em lugar de reagir violentamente.
9 – Procure aumentar sua conexão com outras pessoas contrariando a tendência das pessoas hostis de afastar o apoio social.
10 – Quando as pessoas lhe fizeram mal, perdoe-as.
11 – Cultive amigos no trabalho ou em seu grupo religioso.
12 – Ofereça-se para ajudar as pessoas menos afortunadas do que você.
13 – Aprenda a rir de suas tendências hostis.
14 – Faça exercícios regularmente.
15 – Tenha um animal de estimação. Aparentemente as pessoas que têm um animal de estimação vivem mais e são mais saudáveis, talvez porque os animais, especialmente os cães, sejam tão carinhosos e exigem tão pouco. Ao contrário de muitas pessoas, os animais dão muito mais do que recebem.
16 – Aprenda mais sobre os ensinamentos essenciais da religião que você escolheu, um princípio central das principais religiões do mundo é tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.
17 – Finja que esse dia é seu último dia. Suas tendências hostis entrarão em perspectiva.
Reflexão
O que torna a vida difícil é que o processo de enfrentar e resolver problemas é doloroso. Os problemas, dependendo da sua natureza, despertam em nós frustração, mágoa, tristeza, solidão, culpa, arrependimento, raiva, medo, ansiedade, angústia, desespero, etc…
Os problemas são o fio da navalha entre o sucesso e o fracasso, despertam nossa coragem e sabedoria, na verdade os problemas são oportunidades para criar nossa coragem e sabedoria. É só por causa dos problemas que crescemos mental e espiritualmente.
A disciplina (liberdade com ordem) é a caixa de ferramentas básica necessária à resolução dos problemas da vida. Sem disciplina não podemos resolver nada. Com pouca disciplina podemos resolver poucos problemas, com total disciplina podemos resolver todos os problemas.
A maioria de nós tem pouca sabedoria. Temendo a dor envolvida, quase todos nós, em maior ou menor proporção, tentamos evitar problemas. Nós adiamos o confronto esperando que eles sumam, nós os ignoramos, os esquecemos, fingimos que eles não existem. Até mesmo tomamos drogas para nos ajudar a ignorá-los, de tal modo nos anestesiando que esquecemos as causas da dor. Tentamos contornar os problemas em vez de encará-los de frente, tentamos sair deles em vez de vivê-los e sofrer.
Essa tendência a evitar os problemas e o sofrimento que lhes é próprio, é a causa de muitas doenças mentais que afligem a humanidade.
A depressão, o pânico e o estresse, são fenômenos completos e guardam algumas relações entre si. Repetimos que saber é poder ou conhecer para controlar se refere ao aprendizado com a doença e suas consequências estou não dispensa atenção médica, farmacológica (homeopatia, alopatia, fitoterapia, etc) e outras terapias (terapias orgânicas, psicoterapia, terapia cognitiva, psicanálise, etc.) de acordo com a necessidade de cada pessoa e ainda reforçamos que não podemos esquecer que a depressão, o pânico e o estresse são fatores que direcionam perigosamente as pessoas (crianças, adolescentes, adultos, etc.) para os vícios lícitos ou ilícitos, dos quais temos notícias todos os dias.
É muito provável que buscando conhecer e saber mais sobre depressão, pânico e estresse poderemos, se o Criador e Senhor da Vida nos permitir, alcançar paz, serenidade e tranquilidade frente aos agravos à nossa integridade emocional e física.
…e na paz da consciência intuir a consciência da Paz.
Dr. Eros Danilo Araujo.
Médico do Trabalho e Psicanalista